O repouso intestinal é necessário em algumas condições clínicas em que você se encontra e tem o diagnóstico dado por um médico. Sinais e sintomas como dor abdominal, diarréia, hematoquezia (sangramento intestinal), náuseas e vômitos são sinais de alarme para que você deva procurar um médico.

Algumas patologias como a diverticulite aguda, pancreatite, gastroenterites, síndrome inflamatória intestinal (doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa) e colites indeterminadas demandam uma orientação dietética específica, afim de acelerar o processo de reabilitação intestinal e evitar complicações.

Algumas outras condições de pós operatório também demandam da alimentação para respouso intestinal. Nesse caso, o médico que deve orientar o tipo de dieta para cada caso em específico.

A idéia principal da alimentação para repouso intestinal está na priorização de alimentos de fácil digestão e que não sejam irritantes à mucosa intestinal. 

A dieta deve ser leve. Deve ser a base de vegetais cozidos, carnes magras, frutas sem casca e cozidas e cereais sem glúten. Deve-se ainda ter uma adequada ingesta hídrica, sendo de cerca de 3 litros de água e/ou sucos naturais ao dia.

Os alimentos a serem evitados incluem os de difícil digestão. São exemplos o açucar refinado, mel, bolos e doces, alimentos com muita gordura como carnes de churrasco e comidas de “fast food”. Evitar também as frituras como salgadinhos. Sorvetes e alimentos que produzem gazes no intestino como lacticíneos com lactose e leguminosas também devem ser abolidos temporariamente.

Abaixo segue uma orientação geral de uma alimentação para repouso intestinal. Não deixe de procurar o médico de sua confiança para o diagnóstico correto da sua condição e, em alguns casos, ter acompanhamento com um nutricionista. Ele que fará o seu plano alimentar e o acompanhará até que você possa voltar a sua alimentação de rotina.

 

O QUE EVITAR:

 

  • Carnes processadas (exemplos: salsicha, linguiça, bacon, presunto, mortadela e salame)
 
  • Carnes gordurosas (exemplos: churrasco, carne de porco, buchada e sarapatel)
 
  • Lacticíneos com lactose (exemplos: leites, iogurtes e queijos)
 
  • Leguminosas (exemplos: feijão, lentilha, grão de bico e soja)
 
  • Cerais com glúten (exemplos: pães, biscoitos e massas)
 
  • Vegetais (exemplos: cebolas, aspargo, alcachofra, repolho, brócolis, couve flor, quiabo, chicória)
 
  • Pimentas e temperos fortes
 
  • Crustáceos (todos)
 
  • Produtos industrializados (exemplos: comida congelada pronta, biscoitos, massas prontas, sopas prontas, sorvetes, doces, fast food e salgadinhos)
 
  • Bebidas (alcóolicas, refrigerantes e sucos industrializados)

 

RECOMENDAÇÕES:

 

  • Carnes magras (exemplos: frango sem pele, peru sem pele, clara do ovo, peixes)

 

  • Cereais sem glúten (exemplos: arroz, aveia, quinoa)

 

  • Vegetais cozidos (exemplos: abóbora, cebolinha, cenoura, pepino)

 

  •  Frutas sem a casca (exemplos: banana, uva, kiwi, morango, maracujá)

 

  • Tomar, pelo menos, 3 litros de água, chás e/ou sucos naturais por dia

 

  • Fracionar as alimentações durante o dia, em menores porções e devagar

 

Observação importante

Para cada patologia intestinal, ou seja, “intestino inflamado”, temos orientações específicas quando a cada tipo de dieta. Esse post foi criado com objetivo de orientação geral aos meus pacientes e aos demais interessados.

Nunca deixe de procurar seu médico especialista como um Coloproctologista, Cirurgião do Aparelho Digestivo ou Gastroenterologista Clínico. O nutricionista também deve estar em acompanhamento multidisciplinar.

 

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Igor Cardoso Baima – Doctoralia.com.br

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